
A partir da análise
do livro “Tokyogaqui: um Japão imaginado”, organizado por Christine Greiner e
Ricardo Muniz Fernandes, no capítulo “Falando na língua do antípoda: Fantasia
nipo-brasiliera na origem da língua.” (p. 44), o qual cita estudos do
jornalista/intérprete Rokurô Kôyama (1886, kummamoto – 1976, São Paulo),
relacionados à similaridade da língua Tupi com a Japonesa.
Kôyama presume que
povos ancestrais japoneses e tupis viveram na Polinésia há milhares de anos, e
mudaram-se para o Japão e Brasil cruzando o espaço Físico e Histórico. O
momento de epifania surgiu quando ele começou a se perguntar porque a palavra
IKO(vamos) em Tupi significava a mesma coisa em Japonês. Apesar de não existir
um relato real entre as palavras e seus significados do Tupi e do Japonês,
Kôyama ficou surpreso com a semelhança fonética em ambas. Exemplo: TORI (“uma
espécie de pássaro” em TUPI e “pássaro” em JAPONÊS).
Inspirados nesse
conteúdo a proposta para o trabalho da disciplina de Linguística abrangerá
estudos de Sincronia Comparativa das línguas Tupi e Japonês.